Notório que pouco depois de meu post anterior, os avisos de Chuck Norris se tornaram mais urgentes de serem ouvidos: O COP15 está com tudo. Pra quem teve brio de ler o post completo e talvez até ler os links de referência, já entendeu que o COP será a institucionalização do governo mundial – e ao contrário do que dizem – nada democrático. Seremos mais explícitos: de caráter socialista. Caso seja necessário uma exposição nesse sentido, poderei colocar em argumentos o porque um governo de caráter mundial e inicialmente querido de todos os governantes é socialista, mesmo com aniversário da queda de um muro muito grande numa cidade muito bonita! Este post é uma atualização, algumas notas do andamento da reunião que mudará o mundo – não por “finalmente” começar a dar fim no aquecimento global –, mas porque iniciará um governo mundial.
Bom, os avisos do mestre Norris valem a pena pelo fato de que a reunião de Dezembro em Copenhagen está com tudo. Têm um canal no YouTube. Um canal que acho engraçado, utiliza o recurso do “levante tua voz”, como se o COP (nome profético, com certeza será) fosse um aglutinador democrático de opiniões sobre, [flores] Como Construir um Mundo Melhor! [mel e leite em profusão].
Está com tudo: Google abraçou e beijou a causa! Com direito de ouvir Al Gore falando sobre Mudança Climática no Google Earth. Além das extensões YouTubianas do canal já citado: Debates da Juventude sobre Clima; em que se depara logo com a pergunta “Seus líderes políticos estão fazendo o suficiente com relação à mudança climática?”, obviamente a resposta Não ganha disparadamente. Uma vez tido como verdade absoluta, o aquecimento global jamais terá a atenção que merece até que seja proposto um órgão superior às nações para resolver especificamente este problema. E não é preciso que essa juventude entenda isso nesses exatos termos. Basta que lhe proponham isso sob a retórica de que – sendo um problema global – a solução só pode se dar globalmente; da mesma forma que a soma das partes de poluição de cada país produziu o malefício, só uma coisa que some todas as nações poderá resolver isso.
Agora, “somar” signifca sobrepor tudo – e como e impossível realmente representar todos os países do globo, com suas multifacetadas leis – o resultado será sempre uma imposição. Uma lei que não respeita as tradições de quem irá se submeter a ela (no Brasil isso é o dia a dia do Legislativo), e assim, ditadura. E repito: ditadura do dia pra noite! Consentida e abraçada por todos os queridinhos da Televisão e intelectuais de cada esquina acadêmica. A cada dia que passa Huxley se torna mais Admirável por ter visto o nosso Mundo Novo.
O Time for Climate Justice, reúne essa galera num vídeo digno dos melhores prêmios de publicidade. A cara de pau é tanta que defendem essa justiça climática com tanta naturalidade como quem teve um parente morto pede justiça à polícia. Eles podem pedir, e assinar acordos em cima desse conceito bizarro de justiça porque, para eles, bizarro é alguém não acreditar no maior dogma da esquerda política que existe: os países pobres assim o são porque são oprimidos!
Não tenho espaço pra expor a bizarrice disso aqui, mas é interessante quando me chamam de burro pra pior quando digo (como o Olavo) que não existe mais direita no Brasil – e que ela mingua no resto do mundo. Via de regra a direita questionaria essa pataquada de Galeano; mas cadê algum político que não tenha medo de discordar disso? Não existem. Somando-se à lavação cerebral a nivel cultural: aclamação por justiça e “debate” infrutífero de jovens, e ainda o Voto pela Terra (não se atreva a não defender sua terra).
Temos também o Projeto Florestas Tropicais do Príncipe; o que é bem elucidativo quanto a quem a ONU se alia e se apóia. Príncipe Charles será sempre suspeito para mim, as vezes sinto como se ele não estivesse satisfeito com a monarquia da Inglaterra… e que contador de árvores derrubadas absurdo! Este outro hotsite, por exemplo diz: “Em 7 de Dezembro se reúnem […] para decidir o destino do nosso planeta” (ênfase minha) Realmente, o destino de todo planeta estará nas linhas dos documentos a serem assinados ali. E é aqui que entra o site mais importante: Feche o Negócio [Seal the Deal].
Vai ficando bem claro que a preocupação com o homem e o planeta são plano de fundo para um imenso corpo político quando se lê por exemplo, a frase do atual secretário geral da ONU, Ban Ki-moon:
Esta iniciativa não somente demonstrará como florestas podem ter um importante papel como parte de um regime climático pós-2012. Também ajudará a construir muito da confiança necessária à comunidade global para apoiar a implementação de um inclusivo, ambicioso e compreensivo regime climático, uma vez que for ratificado. [1] (grifos meus)
Por inclusivo, eu entendo que incluirá todas as nações sob seu comando, por compreensivo só entendo que será compreensível aos que apóiam uma luta histérica contra o aquecimento global; a parte ambiciosa do regime eu entendo – e agora não temem chamar de regime. Veja a clareza dessas palavras sobre um “acordo ideal”: “Um eficiente mecanismo institucional para desembolsar fundos e uma justa, responsável, estrutura de governo.” [2]
E daí vai só piorando. Mas claro: com quilos de vaselina, KY e gentileza de quem pode enrabar o mundo inteiro em breve. Farei mais considerações sobre assunto muito em breve, este, porá fim ao assunto do governo mundial, eles o querem, é fato. E de tudo farão para isso, como mostrarei. Por enquanto fiquem com essas notas, que constam na mídia somente como genérico que aglutina todos os fronts em que o ambientalismo atua sob o aval da ONU.
[1] – "The battle against climate change cannot be won without the world’s forests - this is now clear. This initiative will not only demonstrate how forests can have an important role as part of a post-2012 climate regime. It will also help build much needed confidence that the world community is ready to support the implementation of an inclusive, ambitious and comprehensive climate regime once it is ratified"
[2] – "An efficient institutional mechanism for disbursing funds and an equitable, accountable, governance structure"